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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou polêmica ao afirmar ontem que Israel entregará a Faixa de Gaza aos EUA após o fim dos combates e a retirada dos palestinos da região. Segundo Trump, os palestinos “já teriam sido reassentados em comunidades mais seguras e modernas”, em novas casas, e que “nenhum soldado dos EUA será necessário” para a execução do plano. Essa proposta gerou reações críticas no cenário internacional, mas o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, anunciou que militares israelenses estão preparando um plano para permitir a saída voluntária dos palestinos da região. O plano inclui opções de travessias terrestres e arranjos especiais para saída por mar e ar.

Além disso, Israel segue a linha de Trump e, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, anunciou que deixará de participar do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Embora Israel e os EUA não fossem membros formais do conselho, ambos tinham status de observadores. Sa’ar explicou que Israel foi alvo de mais de 100 resoluções condenatórias, representando mais de 20% do total de resoluções da ONU.

A proposta de Trump sobre Gaza foi analisada de maneira crítica por observadores internacionais. Steven Erlanger, do The New York Times, destacou que, apesar de parecer irrealisável, a proposta levanta um debate sobre o futuro da região. O ex-embaixador francês em Washington, Gérard Araud, expôs o dilema da situação ao afirmar: “O que fazer quando 2 milhões de civis se encontram num campo de ruínas, cheio de explosivos e cadáveres?”

Enquanto isso, nos Estados Unidos, uma juíza federal proibiu, liminarmente, o Tesouro dos EUA de fornecer dados do sistema de pagamentos a terceiros, em um movimento contra a iniciativa de Elon Musk de reduzir os gastos do governo. Representantes de funcionários públicos e aposentados entraram com uma ação para bloquear o compartilhamento de dados, alegando que isso violaria as proteções de privacidade garantidas pela lei federal.

Em outra decisão, um juiz federal suspendeu o prazo para que funcionários federais aceitassem pacotes de demissão voluntária, enquanto a legalidade do programa ainda está sendo analisada.

Com a crescente desaprovação da figura de Musk, os democratas começaram a delinear um plano para reconquistar o apoio da classe trabalhadora, transformando o bilionário no “bicho-papão” da política americana. A popularidade de Musk, que está desmantelando partes do governo federal, tem caído, e até membros mais conservadores do partido se uniram aos progressistas para criticar sua influência crescente.

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