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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (2) que Israel aceitou os termos de um acordo para um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada em sua rede social, a Truth Social, onde o mandatário afirmou que a proposta será levada ao grupo Hamas pelos governos do Catar e do Egito, mediadores da negociação.

Segundo Trump, o plano prevê a interrupção dos combates por dois meses e, ao fim desse período, a devolução de 10 reféns israelenses vivos, além dos corpos de outros 15 cidadãos que morreram durante os confrontos no enclave palestino. “Esperamos que o Hamas aceite o acordo. Esse é o caminho para o fim da guerra”, escreveu o presidente americano.

O anúncio representa um novo esforço diplomático para encerrar um dos mais longos e sangrentos episódios do conflito entre Israel e o Hamas, iniciado com os ataques de outubro de 2023 e intensificado ao longo dos meses seguintes. Até o momento, não houve resposta oficial do grupo palestino.

Contexto geopolítico
A proposta ocorre em meio a uma crescente pressão internacional por um cessar-fogo duradouro e pela libertação dos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas. As negociações têm sido conduzidas com apoio de potências regionais, como Catar e Egito, que atuam como canais de diálogo entre as partes envolvidas.

Para entender melhor
O economista Marcos Lisboa e o jornalista Pedro Doria discutem em vídeo publicado nesta terça-feira (2) a origem dos conflitos entre Israel e Palestina. Com uma análise histórica e desapaixonada, eles traçam as raízes da disputa e o atual cenário no Oriente Médio. Lisboa, ex-presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, oferece uma leitura geopolítica do conflito. O vídeo está disponível nas plataformas digitais.

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