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Um trágico acidente marcou a sexta-feira (25) na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Gustavo Rodrigues Guimarães, de 29 anos, morreu após cair de uma altura de aproximadamente 50 metros enquanto praticava highline na Cachoeira da Usina. Conhecido por sua paixão por esportes radicais, Gustavo era um entusiasta da modalidade, que consiste em se equilibrar sobre uma fita ancorada a mais de 10 metros de altura entre estruturas naturais ou urbanas.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Goiás, amigos da vítima tentaram realizar o resgate imediatamente após a queda, mas não tiveram sucesso. Quando as equipes de emergência chegaram ao local, Gustavo já não apresentava sinais vitais. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito no local.

Nas redes sociais, a morte de Gustavo causou grande comoção, especialmente entre a comunidade de praticantes de highline. O perfil oficial de Turismo da Natureza, da Chapada dos Veadeiros, publicou um vídeo em homenagem ao jovem, mostrando momentos em que ele praticava o esporte. “Gustavo era mais do que um praticante de highline. Ele era um espírito livre, desses que desafiam a gravidade com leveza e nos ensinam que o mundo tem muitos jeitos de ser sentido, de cima, do alto, entre o vento e a pedra”, dizia a publicação.

Nos comentários, seguidores lamentaram a perda e levantaram dúvidas sobre a segurança do equipamento utilizado por Gustavo. Um dos relatos, compartilhado pelo perfil de turismo, aponta que pode ter ocorrido uma falha na ancoragem do cinto de segurança, embora as causas exatas ainda estejam sob investigação. O CORREIO entrou em contato com o Corpo de Bombeiros da região para mais esclarecimentos, mas não obteve retorno até o momento da publicação.

A Polícia Técnico-Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para os procedimentos legais e a apuração das circunstâncias do acidente.

Amigos próximos também prestaram homenagens emocionadas. “Meu querido amigo! Vai fazer muita falta. Descanse em paz, te amo!”, escreveu a atleta Paloma Hess, amiga de Gustavo e também praticante da modalidade. Outros comentários reforçaram que ele “morreu fazendo o que amava”.

A morte de Gustavo Guimarães reabre o debate sobre os cuidados e protocolos de segurança em esportes de aventura, especialmente em ambientes naturais, onde a prática exige equipamentos técnicos e rigorosas verificações.

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