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O aumento da tensão entre Rússia e Estados Unidos, que juntos detêm 90% das ogivas nucleares do mundo, ganhou um novo capítulo preocupante. Moscou acusou Washington pelo bombardeio em uma praia na principal cidade da Crimeia, Sebastopol, que resultou na morte de quatro pessoas e deixou 151 feridos no domingo. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a ação foi executada pela Ucrânia com cinco mísseis fabricados e programados nos EUA, utilizando informações de satélites e imagens de drones americanos.

Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a revisão da doutrina nuclear do país, o que pode facilitar o uso de armas nucleares. Este é o maior aumento de tensão desde a crise dos mísseis cubanos, em 1962, entre Rússia e o Ocidente.

Além disso, ao menos 15 policiais e cinco civis foram mortos em ataques coordenados a duas igrejas ortodoxas e duas sinagogas na república russa do Daguestão, na noite de domingo. Autoridades classificaram os ataques como “atos de terror”. Esse é o incidente mais recente envolvendo a república de maioria muçulmana desde o massacre de 145 pessoas em uma casa de espetáculos nos arredores de Moscou, em março, parcialmente perpetrado por cidadãos do Daguestão e reivindicado pelo Estado Islâmico.

Os ataques ressuscitaram temores de uma nova onda de violência na região do Norte do Cáucaso e destacaram os crescentes desafios de segurança enfrentados pelo Kremlin em meio à guerra na Ucrânia.

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