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Em um mundo repleto de água, a escassez ainda assombra milhões de pessoas, especialmente em comunidades carentes. No Brasil, mais de 35 milhões de cidadãos não têm acesso à água limpa para beber, enquanto 100 milhões vivem sem coleta de esgoto, revela o Ministério do Desenvolvimento Regional. Cidades como Macapá, Marabá, Porto Velho, Santarém e São Gonçalo enfrentam os piores cenários de saneamento básico.

A situação é ainda mais grave nos territórios indígenas, como o Yanomami, onde a água é contaminada por mercúrio, colocando em risco a saúde da população. O Centro de Operações Emergenciais Yanomami (COE) declarou uma crise humanitária diante dessa situação insustentável.

Diante desse quadro alarmante, surgem iniciativas louváveis, como a da startup “Água Camelo”, no Rio de Janeiro, que desenvolveu kits de filtragem e centrais de abastecimento para levar água potável a comunidades sem acesso. Mais de 5,5 mil ianomâmis já foram beneficiados por essa ação.

Em Cacoal (RO), na terra indígena Sete de Setembro, a comunidade Lapetanha e Pabykeb, do povo Paiter Suruí, experimentou pela primeira vez água potável em 2023, graças aos filtros instalados pelo Instituto Humanitas360. Esses filtros têm capacidade para fornecer até mil litros de água potável por hora, atendendo até 200 famílias.

O Humanitas360, que luta contra a desigualdade social e o racismo, tem desempenhado um papel fundamental na intermediação entre comunidades carentes, startups e a iniciativa privada para viabilizar projetos que visam mitigar a falta de acesso à água potável.

Embora essas iniciativas sejam louváveis e representem um avanço significativo, o desafio da escassez de água potável em comunidades carentes ainda persiste, exigindo um esforço contínuo e coordenado de diversos setores da sociedade para garantir o acesso universal a esse recurso essencial.

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