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Mesmo após seis meses da publicação do novo protocolo para tratamento do câncer de mama pelo Ministério da Saúde, os medicamentos previstos ainda não estão disponíveis para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento, aguardado há mais de dois anos, foi finalmente publicado em dezembro de 2023, mas enfrenta entraves para sair do papel.

Entre os principais avanços está a incorporação de inibidores de ciclina, indicada para casos avançados ou metastáticos da doença. A aprovação dos fármacos ocorreu ainda em 2021, por meio da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). A legislação estabelece que o prazo máximo para oferta aos pacientes é de 180 dias, o que já representa um atraso de três anos.

O Ministério da Saúde reconheceu o descumprimento e, por meio de nota, declarou que “a incorporação dos novos medicamentos segue com prioridade, com esforços para superar barreiras logísticas e operacionais”.

Especialistas e organizações da sociedade civil apontam que a demora representa risco direto à vida das pacientes, que deixam de receber tratamentos comprovadamente mais eficazes. Entidades como o Instituto Oncoguia cobram agilidade e maior transparência nos prazos e processos.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, com 74 mil novos casos estimados só em 2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

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