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Um dia após o ataque ucraniano que destruiu cerca de 35% da frota russa de bombardeiros estratégicos, representantes de Moscou e Kiev se reuniram em Istambul, na Turquia, para uma nova rodada de negociações. O encontro, que durou 90 minutos, terminou sem avanços em direção a um cessar-fogo.

Segundo o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, os esforços para um encontro direto entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky continuam, mas sem sucesso até o momento. Há expectativa de que, caso a reunião ocorra, ela conte também com a participação dos presidentes dos Estados Unidos e da Turquia.

Durante o encontro, a delegação russa apresentou um memorando de paz com exigências consideradas inaceitáveis por Kiev. Entre as condições impostas por Moscou estão a retirada das tropas ucranianas das províncias parcialmente ocupadas no Sul e no Leste do país, além do reconhecimento formal da anexação da Crimeia, realizada pela Rússia em 2014.

Apesar da ausência de um acordo para encerrar o conflito, os dois países concordaram com a realização de uma nova troca de prisioneiros. O acordo prevê a libertação de soldados gravemente feridos e de combatentes com menos de 25 anos. Também ficou acertada a devolução mútua de 12 mil corpos de militares mortos desde o início da guerra, há mais de três anos.

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