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A Rússia realizou na madrugada desta sexta-feira (7) um dos maiores ataques aéreos contra a Ucrânia desde o início da guerra, deixando ao menos três mortos em Kiev e centenas de feridos em várias regiões do país. O número de vítimas ainda pode aumentar nas próximas horas, conforme equipes de resgate trabalham nos escombros deixados pelos bombardeios.

De acordo com o governo ucraniano, o ataque envolveu mais de 400 drones e 40 mísseis, lançados de diferentes frentes contra cidades e infraestruturas estratégicas. A ofensiva ocorre poucos dias depois de o presidente russo, Vladimir Putin, comunicar ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retaliaria as recentes operações ucranianas em território russo, que atingiram campos de pouso e aviões militares.

Fontes militares ucranianas classificaram o ataque como “sem precedentes” e afirmaram que os sistemas de defesa aérea conseguiram interceptar parte dos projéteis, mas muitos alvos civis foram atingidos, incluindo áreas residenciais e hospitais. Vídeos nas redes sociais mostram explosões em série em Kiev, Kharkiv e Dnipro durante a madrugada.

A ligação entre Putin e Trump não foi confirmada oficialmente por Moscou ou Washington, mas foi mencionada por assessores próximos ao Kremlin como “um aviso informal” da Rússia ao Ocidente. O ex-presidente norte-americano ainda não se pronunciou publicamente sobre a ofensiva.

Autoridades internacionais condenaram o ataque, classificando-o como uma escalada perigosa no conflito. A ONU convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança, enquanto líderes europeus pediram sanções adicionais contra Moscou. Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu reforço urgente de armamentos e apoio aéreo à OTAN, dizendo que “a Ucrânia não pode enfrentar sozinha esse nível de agressão”.

A guerra, que se arrasta desde 2022, já causou dezenas de milhares de mortes e continua provocando impactos geopolíticos globais, com o risco crescente de envolvimento direto de potências internacionais.

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