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No segundo dia de encontros na Arábia Saudita, os Estados Unidos enfrentaram um obstáculo nas negociações de paz com a Ucrânia, quando a Rússia interveio, alterando os planos de anunciar avanços significativos. Inicialmente, os americanos haviam anunciado que representantes de Kiev e Moscou, que não estavam mantendo conversas diretas, haviam chegado a um acordo sobre um cessar-fogo no Mar Negro, uma importante rota mercante para ambos os países. A notícia gerou otimismo, uma vez que a região tem sido crucial para o comércio internacional de alimentos e fertilizantes.

No entanto, a Rússia logo emitiu uma declaração contraditória, afirmando que a trégua só seria implementada caso os países ocidentais suspendessem as sanções econômicas que afetam bancos, produtores e empresas russas envolvidas no comércio internacional desses produtos. A exigência gerou críticas imediatas de Kiev, que condenou a condição russa, considerando-a um obstáculo para o progresso das negociações de paz.

A Casa Branca, por sua vez, se pronunciou dizendo que estava “trabalhando no assunto”, indicando que a situação permanece fluida e ainda sem uma solução definida. A exigência russa de anulação das sanções foi vista por muitos como uma tentativa de pressionar os EUA e seus aliados, oferecendo a trégua como moeda de troca, mas dificultando ainda mais o caminho para um acordo duradouro.

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