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Após décadas de protagonismo na política brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) teve aprovada, pelo seu diretório nacional, a proposta de fusão com o Podemos. O movimento marca o provável fim do PSDB como sigla independente, resultado de uma série de desempenhos eleitorais abaixo do esperado e da perda de influência no Congresso Nacional.

Fundado em 1988, o PSDB foi um dos principais partidos da era pós-ditadura, tendo governado o país por oito anos consecutivos (1995-2002) sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso. Entre 1994 e 2014, o partido disputou seis eleições presidenciais seguidas sempre como um dos protagonistas e principal adversário do PT no plano nacional.

Com a fusão, que ainda aguarda definição de nome e estatuto da nova legenda, lideranças históricas e quadros relevantes já começam a sinalizar saída. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que o PSDB está “deixando de existir” e indicou que pretende disputar a Presidência da República em 2026 por outra sigla. Leite já foi convidado a se filhar ao PSD.

O PSDB, no formato que historicamente se apresentou para a população brasileira, está saindo do cenário”, declarou o governador, em entrevista após a decisão.

A fusão com o Podemos visa dar sobrevida política a ambos os partidos, que nas últimas eleições enfrentaram queda no número de cadeiras e baixa performance nas urnas, refletindo uma reconfiguração no eleitorado brasileiro e a ascensão de outras forças políticas à direita e ao centro.

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