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Nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), circula uma proposta que busca reverter uma decisão anterior para beneficiar ministros indicados pelo presidente Lula, Cristiano Zanin e Flávio Dino. A discussão envolve a adoção do plenário virtual durante a pandemia, o que trouxe mais agilidade aos julgamentos, mas também gerou controvérsias. Com o retorno das sessões presenciais, qualquer ministro poderia pedir que o caso fosse levado ao plenário físico, o que, segundo a decisão de 2022, permitia que votos dados no meio virtual por ministros aposentados continuassem valendo.

Essa decisão atingiu especificamente os ministros Kássio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por Jair Bolsonaro em 2020 e 2021, que sempre foram vistos com certo ceticismo pelos colegas. A proposta atual, defendida por Alexandre de Moraes – autor da decisão de 2022 – e Luiz Fux, sugere que, ao retornar ao plenário físico, os casos devem recomeçar do zero, desconsiderando os votos dos ministros aposentados.

Críticos dessa movimentação alertam para os riscos de insegurança jurídica que essa alteração pode gerar, ao alterar o andamento de processos já decididos e criar incertezas sobre o rumo das decisões no STF. A proposta reflete a complexidade das disputas internas e as tensões políticas dentro da Corte.

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