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Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) estão à frente de um projeto pioneiro no Brasil voltado para a recuperação de manguezais, ecossistemas essenciais para a biodiversidade e o equilíbrio climático. A iniciativa foca em uma área de 500 hectares destruída por uma incomum chuva de granizo em 2015, no litoral capixaba.

O grupo trabalha com o objetivo de desenvolver um protocolo de reflorestamento que sirva de referência nacional. Para isso, está testando cinco técnicas diferentes de recuperação vegetal, aliadas ao plantio de cerca de 8 mil mudas por mês, em 40% da área devastada.

O projeto tem caráter comunitário: ribeirinhos da região participam ativamente do plantio, fortalecendo o vínculo entre ciência e saberes tradicionais. Já o monitoramento da área reflorestada é feito com o uso de drones e imagens de satélite, tecnologia que permite acompanhar a evolução da vegetação e identificar as técnicas e espécies mais eficazes em diferentes trechos do mangue.

A expectativa da equipe é recuperar 200 hectares em até quatro anos, um avanço significativo na luta pela preservação de ecossistemas costeiros, cada vez mais ameaçados por mudanças climáticas e ações humanas.

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