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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a lei que estabelece o novo modelo do Ensino Médio, com a inclusão de vetos que limitam as mudanças propostas. A nova legislação define que os conteúdos dos itinerários formativos não serão incorporados aos vestibulares e ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que continuarão a avaliar apenas as disciplinas básicas tradicionais.

De acordo com a reforma, o novo currículo prevê um total de 2.400 horas para disciplinas obrigatórias e 600 horas para disciplinas optativas. As disciplinas obrigatórias incluirão português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, enquanto o espanhol será oferecido como opção facultativa. No âmbito do ensino técnico, serão destinadas 2.100 horas para disciplinas obrigatórias.

O novo modelo também estabelece que as escolas deverão oferecer pelo menos dois itinerários formativos, permitindo maior flexibilidade no ensino e a possibilidade de aprofundamento em áreas específicas de interesse. O novo currículo começará a ser adotado a partir de 2025, marcando uma nova fase na educação média no Brasil.

A decisão de manter os itinerários formativos fora das avaliações nacionais é um ponto de controvérsia, refletindo um equilíbrio entre a inovação curricular e a manutenção de uma base comum de avaliação para os alunos em todo o país.

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