0

A presença da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em eventos diplomáticos voltou a gerar críticas neste domingo (6), após ela participar da 17ª Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro. Sem ocupar cargo oficial no governo, Janja apareceu nas imagens do encontro atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao lado de assessores e representantes de países como China, África do Sul e Irã.

Apesar de não ter feito pronunciamentos durante a reunião, sua participação reacendeu questionamentos sobre o papel que tem desempenhado em agendas internacionais. Em ocasiões anteriores, Janja já havia sido alvo de críticas por supostamente ultrapassar os limites do protocolo. Um dos episódios mais comentados ocorreu durante uma visita oficial à China, quando a primeira-dama teria pedido a palavra durante um jantar com o presidente Xi Jinping — situação em que não havia previsão para discursos. Na ocasião, ela aproveitou para criticar os algoritmos do TikTok, o que, segundo relatos, foi considerado “constrangedor” por diplomatas presentes.

Enquanto isso, na sessão plenária da cúpula, o presidente Lula condenou ataques ao Irã e criticou veementemente a atuação de Israel nos territórios palestinos, classificando as ações como “genocídio”. Lula também cobrou um cessar-fogo imediato no conflito entre Rússia e Ucrânia e afirmou que o Conselho de Segurança da ONU tem perdido credibilidade ao não conseguir mediar crises internacionais.

A atuação da primeira-dama em eventos oficiais segue sendo tema de debate, principalmente diante da ausência de uma função formal que justifique sua participação em ambientes de alto nível da diplomacia internacional.

Jantar musical celebra Cúpula do Brics com presença de autoridades no Rio

Artigo anterior

Declaração do Rio marca mudança de tom do Brics e condena ataques ao Irã sem citar Israel ou EUA

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Crítica