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A Petrobras enfrenta um revés financeiro significativo, com uma queda de R$ 55,3 bilhões em seu valor de mercado, após a decisão de não distribuir dividendos extraordinários aos acionistas. A controvérsia se instaurou, especialmente pelo fato de o governo federal, principal acionista da petroleira, estar envolvido na polêmica.

Os dividendos, que representam uma parcela dos lucros da empresa destinada aos acionistas, tornaram-se motivo de debate no mercado. A recusa em pagar esses dividendos é interpretada como um sinal de menor rentabilidade da estatal, gerando preocupações entre investidores.

A decisão de não pagar os dividendos extraordinários foi tomada após a divulgação do resultado do quarto trimestre de 2023, na última quinta-feira (7). Embora tenham sido anunciados R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, dentro do modelo de pagamento mínimo da companhia, a proposta de pagamento de metade dos dividendos extraordinários foi rejeitada.

Os representantes do governo no Conselho de Administração da Petrobras votaram contra a proposta, causando discordância com a diretoria da empresa. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em desacordo com a orientação do governo, se absteve na votação, o que gerou desconforto no Palácio do Planalto.

 

Para resolver a controvérsia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jean Paul Prates iniciaram uma reunião nesta segunda-feira (11). Até a última atualização desta reportagem, os líderes estavam reunidos para discutir os desdobramentos e possíveis soluções para a situação delicada que envolve a Petrobras e o governo federal.

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