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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (9) a Operação Underhand, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e fraudes em licitações em municípios do estado do Ceará. Segundo a PF, o grupo investigado é ligado ao deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) e cobrava um ágio de 12% sobre o valor das emendas para liberar os repasses federais.

A operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em endereços localizados no Ceará e em Brasília, incluindo o gabinete do deputado na Câmara dos Deputados. As ordens judiciais foram autorizadas pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz o inquérito em razão do foro privilegiado do parlamentar.

De acordo com os investigadores, o grupo criminoso atuava de forma coordenada, direcionando licitações e superfaturando contratos públicos, com foco em recursos provenientes de emendas parlamentares. As verbas eram destinadas principalmente a áreas como saúde, infraestrutura e educação em prefeituras do interior cearense.

O nome da operação, “Underhand”, faz referência a ações ocultas e desonestas realizadas nos bastidores do serviço público. Os investigados poderão responder por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e organização criminosa.

Até o momento, o deputado Júnior Mano não se manifestou oficialmente sobre a operação. A defesa do parlamentar foi procurada, mas ainda não comentou as acusações.

A investigação segue em sigilo, e a Polícia Federal não descarta novas fases da operação.

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