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A avaliação do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), escritor e jornalista Bruno Paes Manso, traz à luz os desafios enfrentados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em meio a uma possível divisão interna. Em entrevista à Agência Brasil, Manso destaca uma série de mortes violentas nos últimos meses, indicando atritos entre lideranças do PCC e levantando a possibilidade de um “racha” dentro da facção criminosa.

Apesar dos sinais de discordância, Manso ressalta que a estrutura e a cultura criminal já estabelecidas pelo PCC estão consolidadas, o que limita o espaço para o surgimento de um grupo concorrente. Ele aponta para a estratégia do Ministério Público de São Paulo, inspirada nas táticas italianas contra a máfia, de isolar as lideranças do PCC como uma tentativa de fragilizar o grupo.

No entanto, o pesquisador destaca a complexidade de prever os desdobramentos no mundo do crime, reconhecendo a imprevisibilidade do futuro. Ele enfatiza que a estrutura do PCC, construída ao longo de três décadas, continua operando, mesmo diante de possíveis conflitos internos.

Além disso, Manso comenta sobre a atuação da polícia paulista na Baixada Santista, destacando as operações Verão e Escudo, que resultaram em um alto número de mortes, tanto de civis quanto de policiais. Ele ressalta a preocupação com a violência policial e alerta para os perigos de uma abordagem baseada na vingança, destacando a importância de políticas de segurança mais fundamentadas e menos reativas.

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