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O cenário diplomático entre Paraguai e Venezuela sofreu um duro revés nesta segunda-feira (6), após o presidente paraguaio, Santiago Peña, expressar apoio à oposição venezuelana. Em resposta, Caracas anunciou o rompimento das relações diplomáticas com Assunção, o que levou o governo paraguaio a dar um ultimato de 48 horas para os diplomatas venezuelanos deixarem o país.

O episódio começou no domingo, quando Peña se reuniu com líderes da oposição da Venezuela e declarou Edmundo González como vencedor das recentes eleições presidenciais no país vizinho. O governo de Nicolás Maduro, que não reconhece a oposição como legítima, reagiu de forma enfática, informando que romperia relações diplomáticas com o Paraguai. Em resposta, o governo paraguaio reafirmou sua posição, mantendo que González é o verdadeiro vencedor do pleito, e ordenou a expulsão dos diplomatas venezuelanos.

A crise diplomática acontece em um contexto de tensões políticas dentro da Venezuela, onde a oposição denuncia fraude nas eleições, mas as autoridades do país nunca apresentaram as atas de votação que comprovariam as alegações de vitória do regime chavista. Maduro, por sua vez, está prestes a tomar posse para seu terceiro mandato na sexta-feira, um movimento que intensifica ainda mais as disputas políticas internas e internacionais.

O rompimento de relações reflete a polarização das relações entre os dois países e a crescente aliança do Paraguai com a oposição venezuelana, à medida que o governo de Peña se posiciona contra o regime de Maduro.

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