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Leques, brilhos e bandeiras coloriram a Avenida Paulista neste domingo (22), durante a 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Com o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, o evento chamou atenção para os desafios vividos por pessoas LGBTQIAPN+ na terceira idade, como o etarismo, a solidão e o abandono.

Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), a manifestação contou com 17 trios elétricos e apresentações de artistas como Pedro Sampaio, Pepita e Banda Uó. A festa também foi marcada por discursos de militantes e representantes de movimentos sociais em defesa dos direitos humanos e da inclusão.

Segundo levantamento do Monitor do Debate Político do Cebrap/USP, a concentração máxima ocorreu às 13h58, com 48,7 mil pessoas — número 33,8% menor que o registrado em 2024, quando houve estimativa de 73,6 mil. A contagem foi feita com apoio de inteligência artificial, por meio da análise de imagens aéreas.

Apesar da redução no público, a Parada manteve seu caráter político, festivo e educativo. O tema de 2025 ressaltou a importância de construir um futuro mais inclusivo e acolhedor para a população LGBTQIAPN+ idosa, reconhecendo sua história de luta e reivindicando políticas públicas específicas.

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