“Movimento feminista acaba com homem se não tratar mulher com respeito”, diz Igor Kannário

Papo com o Chefe Especial

Redação Portal 2 de Julho
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O Papo com o Chefe dessa semana foi repaginado. O Portal 2 de Julho aproveitou a visita de Igor Kannário ao podcast Acarajé Cortadinho e elaborou algumas perguntas que foram respondidas pelo artista que esteve nos estúdios da atração.

Kannário lançou recentemente o seu mais recente EP, o Liberdade Linha 8, onde ele mostrou muitas variações e ritmos diferentes como piseiro, trap e até mesmo sertanejo, tudo junto com o ‘swing baiano’ que é o grande diferencial de todos os músicos da Bahia. O cantor não fugiu de polêmicas e falou sobre diversos assuntos e não ficou em cima do muro na hora de opinar sobre tópicos diversos.

Confira alguns dos melhores trechos que Kannário falou na entrevista dentro das perguntas elaboradas pelo Portal 2 de Julho.

“Eu estou me libertando desse ciclo do pagode baiano com o Liberdade Linha 8. Eu não vou ficar esperando o Brasil conhecer o Kannário, eu mesmo vou para cima. Na Bahia eu já sou conhecido, agora eu quero mais. Quero ficar conhecido nacionalmente. Por isso eu fiz questão de colocar variações de ritmo e melodia nesse trabalho. Lembrando que foram lançadas as seis primeiras faixas que depois ainda vão ter ‘feats’ com elas. Já no dia 28 deste mês vão ser lançadas as outras 5 faixas desse álbum!”, divulgou Igor Kannário à respeito de seu novo EP.

Sobre a questão do seu uso de drogas e o que o motivou a parar, o cantor disse o seguinte: “As humilhações que eu passei me fizeram parar de usar droga. Não foi psicólogo, amigo ou centro de reabilitação. Eu tive que tomar uma atitude para não dar desgosto para a minha mãe. Não aceitei mais ser chamado de “Igoina”.

Kannário também falou da origem de seu apelido e sua relação com o cantor Belo. “Belo colocou o meu apelido de Kannario. Ele me deu esse apelido quando eu ainda estava no Patrulha e me deu toda a explicação disso. O canário da terra é o pássaro que melhor canta. Anos depois ele veio para Salvador e mandou me chamar. Ele falou que teve muito orgulho de ver todo o meu sucesso usando o apelido que ele me deu.

“Movimento feminista acaba com um homem se não tratar a mulher com respeito. Se você não quiser ir além de ‘Senta na madeira’ você não passa de Feira de Santana. A música não pode ter um nível tão baixo, ela precisa ter cultura. Você não vai para a Globo assim, você não trocar ideia com Serginho Groisman desse jeito. Eu passei por esse processo de melhora e espero que esses jovens consigam aproveitar o grande talento que eles têm. Olha o meu sucesso “Novinha pode pah”!, estourou o Brasil inteiro! Com poesia, com arte e cultura e eu sei que eles podem fazer isso também!”, disse Kannário sobre as novas bandas que estão surgindo no pagode baiano.

Confira a entrevista completa de Igor Kannário para o Acarajé Cortadinho com perguntas feitas também pelo Portal 2 de Julho. 

(Foto: Reprodução Instagram)