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Yahya Sinwar, líder do Hamas e um dos principais responsáveis pelos ataques de 7 de outubro do ano passado a Israel, foi confirmado como morto pelo governo israelense, que anunciou sua execução pelo Exército em Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou: “Hoje o mal sofreu um duro golpe, mas a tarefa que temos pela frente ainda não está concluída.” Sinwar, de 61 anos, chefiava o braço militar do Hamas desde 2017 e era visto como o arquétipo da resistência armada, tendo orquestrado ataques que resultaram na morte de 1.200 pessoas.

A morte de Sinwar ocorre em um momento crítico, pois quase 100 reféns permanecem sequestrados. Autoridades israelenses expressaram preocupações sobre possíveis represálias do Hamas em resposta à sua eliminação. Sinwar havia passado grande parte do último ano escondido em túneis sob a Faixa de Gaza, cercado por guarda-costas e um “escudo humano” de reféns.

A operação que resultou na morte do líder do Hamas começou quando soldados israelenses avistaram três militantes durante uma patrulha em Tal al-Sultan, em Rafah. Após um confronto, o corpo de Sinwar foi identificado posteriormente, após testes de DNA.

A comunidade internacional reagiu de maneiras diversas. O presidente americano, Joe Biden, parabenizou Netanyahu, mas ressaltou a necessidade de um avanço em direção a um cessar-fogo. Por outro lado, o Irã, principal financiador do Hamas, afirmou que a morte de Sinwar fortalecerá o “espírito de resistência” entre os palestinos.

Análises apontam que, apesar da morte de Sinwar ser um triunfo para Israel, isso não garante a paz na região. A falta de liderança no Hamas e a possibilidade de retaliações complicam o cenário, com muitos especialistas argumentando que a situação exige uma abordagem diplomática para alcançar um futuro mais estável para israelenses e palestinos.

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