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O relatório divulgado pela ONU nesta terça-feira (12/03) revelou uma notícia encorajadora: o número de crianças em todo o mundo que faleceram antes de completarem 5 anos atingiu uma baixa histórica em 2022, totalizando 4,9 milhões de vidas perdidas. O documento, resultado de uma colaboração entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial, destaca um progresso significativo na redução da mortalidade infantil, com uma diminuição de 51% desde 2000 e de 62% desde 1990.

Países em desenvolvimento, como Malaui, Ruanda e Mongólia, foram mencionados no relatório devido à notável queda de mais de 75% na mortalidade infantil desde o início do século. Esses avanços são creditados, em grande parte, ao trabalho árduo de parteiras e profissionais de saúde qualificados, que proporcionam assistência segura durante o parto, administram vacinas essenciais e oferecem apoio às famílias por meio de visitas domiciliares.

Apesar dessas conquistas, o relatório também identifica desafios persistentes. Complicações durante o parto, infecções respiratórias, malária e diarreia continuam sendo causas significativas de mortalidade infantil. Além disso, fatores como mudanças climáticas, desigualdade econômica e social, conflitos e os impactos de longo prazo da pandemia de covid-19 representam ameaças substanciais à saúde das crianças em todo o mundo.

O relatório ressalta que o mundo está lutando para cumprir a meta estabelecida pela ONU para 2030, que visa reduzir as mortes infantis evitáveis para 25 por 1.000 nascidos vivos. Progressos mais lentos foram observados desde 2015, e 59 países foram identificados como necessitando de investimentos urgentes em saúde infantil. A disparidade é alarmante, com países como Chade, Nigéria e Somália registrando 80 vezes mais mortes do que países com baixas taxas de mortalidade infantil.

No entanto, o relatório destaca que melhorias no acesso à saúde primária e o trabalho dos agentes comunitários de saúde podem ter um impacto significativo na melhoria da situação. Essas descobertas reforçam a importância contínua dos esforços globais para garantir o bem-estar e a sobrevivência das crianças em todo o mundo.

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