0

O jornalismo brasileiro perdeu nesta segunda-feira (29) um de seus nomes mais influentes e respeitados. Marcelo Beraba, jornalista com quase 50 anos de carreira, morreu aos 74 anos, vítima de um câncer no cérebro. Reconhecido por sua atuação ética e seu compromisso com a informação de qualidade, Beraba deixa um legado profundo na imprensa nacional.

Ao longo de sua trajetória, Beraba comandou as redações de alguns dos principais veículos do país, entre eles Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Mais do que um gestor, foi um formador de gerações de jornalistas, conhecido por seu rigor editorial e por sua dedicação à integridade da notícia.

Visionário e defensor do jornalismo como ferramenta de fiscalização do poder, Beraba foi o idealizador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), criada em 2002. A entidade, hoje referência na defesa da liberdade de imprensa e na qualificação profissional, nasceu de sua inquietação com os rumos da cobertura jornalística e da necessidade de fortalecer a apuração rigorosa e independente.

Além de sua atuação em grandes redações, Beraba sempre se mostrou comprometido com a formação de novos jornalistas. Foi um incentivador ativo de cursos de treinamento e programas de capacitação para profissionais da imprensa, ajudando a estabelecer padrões mais elevados de qualidade e responsabilidade na prática jornalística.

A morte de Marcelo Beraba representa uma perda irreparável para o jornalismo brasileiro, mas sua obra e influência continuarão presentes no trabalho de todos aqueles que acreditam no poder da informação responsável.

CFM proíbe uso de anestesia por médicos para realização de tatuagens estéticas

Artigo anterior

Flip 2025 homenageia Paulo Leminski e dá protagonismo à literatura latino-americana

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Brasil