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Na última segunda-feira, aos 92 anos, faleceu a renomada escritora canadense Alice Munro, laureada com o Prêmio Nobel de Literatura em 2013. A informação foi confirmada ontem por sua editora, porém, a causa do óbito não foi divulgada.

Alice Munro iniciou seus estudos em jornalismo e inglês na University of Western Ontario, mas interrompeu sua formação após seu casamento em 1951. Com o marido, mudou-se para Victoria, em British Columbia, onde estabeleceram uma livraria. Em 1968, publicou seu primeiro livro, “Dance Of The Happy Shades”, que recebeu grande atenção. Três anos depois, lançou “Lives Of Girls And Women”, aclamado pela crítica como um romance de formação.

Considerada uma mestra dos contos, Munro é frequentemente comparada a “a Chekhov canadense” devido à profundidade com que explora as fraquezas da condição humana em suas histórias. Seus trabalhos foram traduzidos para mais de dez idiomas e receberam inúmeras honrarias, incluindo o Man Booker Prize, em 2009. Entre suas obras mais célebres estão “O Amor De Uma Boa Mulher” (2013), “Fugitiva” (2004) e “Felicidade Demais” (2010).

O legado de Munro transcendeu a literatura, inspirando até mesmo o cinema. Três de seus contos serviram de base para o filme “Julieta” (2016), dirigido por Pedro Almodóvar. A partida de Alice Munro deixa um vazio na comunidade literária, mas seu impacto duradouro continuará a ser sentido através de suas poderosas narrativas.

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