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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro esclareça sua participação na convenção de Ricardo Nunes, ocorrida no último sábado, onde também estava presente o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Em comunicado, a defesa de Bolsonaro alegou que os dois estiveram no evento em horários diferentes e não se encontraram em nenhum momento.

“O peticionário teve, em obediência à medida cautelar, o cuidado de comparecer ao evento em horário diferente e posterior à saída do Sr. Valdemar Costa Neto, de sorte que, embora ambos tenham estado presentes no mesmo local, o estiveram em horários distintos”, afirma o documento apresentado pelos advogados. A defesa sugere que o ministro confirme essas informações com o prefeito Ricardo Nunes e o ex-presidente Michel Temer, entre outras personalidades.

Em um despacho emitido na noite de quinta-feira, Moraes determinou a intimação de Bolsonaro e Valdemar para prestarem esclarecimentos sobre a possível violação de uma medida cautelar que proíbe o contato entre eles. “Diante das inúmeras publicações jornalísticas com informações de que VALDEMAR DA COSTA NETO e JAIR MESSIAS BOLSONARO estiveram presentes na convenção do MDB, embora devidamente cientes acerca da proibição de manterem contato, DETERMINO a intimação de ambos para que esclareçam, no prazo de 48 horas, sobre o eventual descumprimento da medida cautelar”, declarou Moraes.

A restrição de contato entre Bolsonaro e Costa Neto está relacionada a um inquérito que investiga a suposta participação de ambos em uma tentativa de golpe. Ambos os envolvidos têm buscado, através de interlocutores, um contato com Moraes para discutir a proibição. Em entrevista à CNN, Costa Neto mencionou que solicitou ao ex-presidente Michel Temer que intercedesse junto a Moraes para facilitar um encontro entre eles. No entanto, Moraes já rejeitou a proposta de encontro.

As próximas 48 horas serão cruciais para a defesa de Bolsonaro, que precisará esclarecer a situação ao STF e evitar possíveis consequências legais decorrentes do suposto descumprimento da medida cautelar.

 

 

 

Fonte: CNN Brasil

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