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Milhares de espanhóis tomaram as ruas em diversas cidades do país para protestar contra a especulação imobiliária e exigir moradias acessíveis. De acordo com os organizadores, cerca de 150 mil pessoas participaram das manifestações em Madri e outras 40 cidades, refletindo a crescente insatisfação com o custo elevado das moradias no país.

Em Madri, o Sindicato dos Inquilinos destacou a situação alarmante de 1,4 milhão de famílias que gastam mais de 30% de sua renda com aluguel, um índice bem acima do considerado sustentável. A especulação imobiliária, combinada com a proliferação de apartamentos turísticos, tem sido apontada como um dos principais fatores que elevaram significativamente os preços dos aluguéis, tornando o acesso à habitação mais difícil, especialmente para as classes média e baixa.

Além disso, estatísticas oficiais apontam que há pelo menos 15 mil apartamentos turísticos ilegais em Madri, o que agrava ainda mais a crise de moradia na cidade. Durante os protestos, os manifestantes exigiram ações concretas do governo para regulamentar o setor imobiliário, aumentar a oferta de moradias acessíveis e garantir que o mercado de aluguel seja mais justo e acessível à população em geral.

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