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A Microsoft está redesenhando sua estratégia de desenvolvimento de software para se posicionar como uma verdadeira “fábrica de agentes de IA”. A nova abordagem, liderada por Jay Parikh, ex-chefe de engenharia da Meta, tem como objetivo transformar o ecossistema da empresa — que integra GitHub, Copilot e Azure AI — em uma plataforma robusta para que clientes corporativos desenvolvam seus próprios agentes autônomos.

Diferentemente de simplesmente incorporar inteligência artificial a produtos existentes, a proposta da Microsoft é oferecer uma base estruturada para que as empresas comecem a partir dos modelos de IA e construam soluções personalizadas sobre a infraestrutura já disponível na plataforma.

“O que queremos que a plataforma suporte é que você comece com o modelo e, em seguida, aproveite a estrutura que já existe”, afirmou Parikh em entrevista recente. O foco está em permitir que empresas criem agentes capazes de operar de forma independente, automatizando fluxos de trabalho complexos, interagindo com sistemas internos e até mesmo tomando decisões com base em dados contextuais.

A estratégia da Microsoft surge em um momento de forte movimento no setor. Empresas como Google, OpenAI e Anthropic também vêm ampliando suas ofertas de plataformas para agentes de IA personalizados, disputando a liderança na corrida pela automação inteligente nas empresas.

Com a força do Azure e o ecossistema de desenvolvedores do GitHub, a Microsoft pretende diferenciar-se ao oferecer uma solução altamente integrada, escalável e segura. O Copilot, inicialmente concebido como um assistente para programadores, é agora uma peça-chave desse novo plano, sendo reposicionado como ponto de partida para agentes de IA mais amplos e especializados.

A iniciativa marca um novo capítulo na transformação digital empresarial, em que a criação de agentes de IA sob medida deixa de ser um projeto experimental e passa a ser uma estratégia central de inovação e eficiência.

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