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Os países do Mercosul deram um passo importante para a conclusão do acordo de livre comércio com a União Europeia. Segundo o chanceler do Uruguai, Omar Paganini, todos os países do bloco concordaram com o texto do acordo, e a confirmação oficial será feita hoje, durante a reunião da cúpula do Mercosul. O Uruguai, anfitrião do evento, também reafirmou seu desejo de flexibilidade nas negociações comerciais, tanto dentro do Mercosul quanto com outros países ou blocos.

Embora a França e a Polônia se oponham ao acordo, elas não possuem votos suficientes para impedir sua aprovação. Ambos os países tentam agora convencer a Itália a alterar sua posição. Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, participará pessoalmente da reunião, demonstrando o compromisso de finalizar o acordo, que foi negociado ao longo de 25 anos. A semana passada viu uma rodada decisiva de negociações em Brasília, onde divergências entre os blocos foram substancialmente reduzidas.

Em meio às discussões comerciais, o presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou a posição de seu país, dizendo que o atual conteúdo do acordo entre a União Europeia e o Mercosul é “inaceitável”, especialmente no que se refere à soberania agrícola. “Continuaremos a defender incansavelmente a nossa soberania agrícola”, afirmou Macron.

No Uruguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou sua visita oficial para se encontrar com o ex-presidente José “Pepe” Mujica, em sua tradicional chácara em Montevidéu. Emocionado, Lula declarou que Mujica é “a pessoa mais extraordinária que conheci” e lhe concedeu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração oferecida pelo Brasil a estrangeiros. O encontro reforça a estreita amizade e a parceria entre os dois líderes.

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