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Documentos internos do Departamento de Estado dos Estados Unidos apontam que a política de tarifas comerciais do presidente Donald Trump tem sido instrumentalizada para beneficiar aliados próximos, em especial o bilionário Elon Musk. Segundo os memorandos, países como Lesoto, Somália, Vietnã e Paquistão estão sendo pressionados a firmar contratos de internet via satélite com a Starlink, empresa de Musk, como um “gesto de boa vontade” durante negociações comerciais com Washington.

Embora os contratos não estejam formalmente condicionados à redução de tarifas, a prática vem sendo interpretada como uma forma indireta de favorecimento, levantando questionamentos éticos e legais sobre o uso da política externa dos EUA para impulsionar interesses privados de aliados políticos. Elon Musk, que apoiou a campanha de Trump, atua atualmente como assessor informal do presidente em temas tecnológicos e estratégicos.

A revelação ocorre em um momento de baixa popularidade para Trump, que completa cem dias de mandato com a menor taxa de aprovação já registrada para um presidente americano nesse período. Ainda assim, mantém forte apoio entre protestantes evangélicos brancos, um grupo demográfico que segue como um dos pilares de sua base eleitoral.

As clivagens religiosas e raciais nos Estados Unidos continuam a definir os contornos do apoio político ao governo. No especial Meio Político, exclusivo para assinantes premium, a colunista Ana Carolina Evangelista analisa como essas divisões vêm sendo aprofundadas na atual gestão, refletindo tendências históricas e estratégicas do Partido Republicano.

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