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Em mais um episódio trágico no colapso da distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, ao menos 30 palestinos morreram neste domingo (1º) após serem baleados enquanto tentavam acessar alimentos em Rafah, no sul do território. A ação ocorreu perto de um centro de distribuição montado dentro do controverso esquema de assistência coordenado por Israel em parceria com uma empresa privada dos Estados Unidos.

Testemunhas relataram que tropas israelenses abriram fogo contra uma multidão de civis famintos, provocando pânico e correria. Hospitais da Cruz Vermelha próximos ao local informaram que estão atendendo cerca de 180 feridos, embora não tenham confirmado oficialmente o número total de mortos. A tragédia amplia as denúncias internacionais sobre a falta de segurança e transparência na logística de distribuição de alimentos em Gaza.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, um protesto pacífico pela libertação dos reféns mantidos pelo Hamas foi alvo de um ataque violento em Boulder, no Colorado. Um homem, identificado como Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos e nacionalidade egípcia, lançou um coquetel incendiário e utilizou um lança-chamas artesanal contra manifestantes, deixando oito feridos — a maioria idosos. O ato, rapidamente contido pelas autoridades locais, está sendo tratado como terrorismo doméstico.

As duas ocorrências reforçam a escalada da violência e a polarização global em torno da guerra entre Israel e Hamas. O conflito, que já dura meses, transformou Gaza em uma zona de catástrofe humanitária, ao mesmo tempo em que ecoa em manifestações e confrontos pelo mundo.

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