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O presidente Lula tomou uma decisão polêmica ao vetar parcialmente o projeto aprovado pelo Congresso que visava acabar com a saída temporária de presos do regime semiaberto. No entanto, ele optou por manter a chamada “saidinha” para visita a parentes em datas comemorativas. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, juntamente com o advogado-geral da União, Jorge Messias, no Palácio do Planalto.

Lewandowski justificou a decisão afirmando que a saída temporária é um direito fundamental que contribui para a ressocialização dos detentos, algo adotado universalmente em países civilizados. Ele destacou a importância de tratar os custodiados com dignidade e proteção do Estado, ressaltando sua condição como seres humanos.

No entanto, a decisão de vetar parcialmente o projeto não foi unânime. Parte da ala política do governo defendia a sanção integral, temendo que o veto pudesse prejudicar a relação com os parlamentares. Agora, o Congresso tem a prerrogativa de derrubar o veto, o que promete acirrar ainda mais os debates sobre o tema.

Essa medida levanta questões complexas sobre a política carcerária do país e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a punição e a ressocialização dos detentos. É crucial que as decisões nesse sentido sejam tomadas levando em consideração não apenas os interesses políticos momentâneos, mas também os direitos humanos e a eficácia do sistema prisional.

 

 

 

 

Video: UOL

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