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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a lei que estabelece programas nacionais de diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano, iniciativas que visam reduzir a emissão de carbono nos setores de transporte e mobilidade. Conhecido como o “combustível do futuro”, o programa é liderado pelo Ministério de Minas e Energia e tem como meta atrair R$ 260 bilhões em investimentos, além de evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO₂ até 2037.

Em um debate no programa Pedro+Cora, Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), destacou a relevância do petróleo brasileiro na transição para uma matriz energética mais limpa. Segundo Ardenghy, a descarbonização não implica um mundo sem hidrocarbonetos, dado que ainda existe uma dependência significativa dos combustíveis fósseis.

“É preciso fazer uma transição sustentável”, afirmou o presidente do IBP, ressaltando a importância de integrar as fontes renováveis enquanto se reconhece o papel contínuo dos hidrocarbonetos na matriz energética. A nova legislação representa um passo importante nesse caminho, buscando equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.

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