0

Na sexta-feira (5), o comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para esclarecer o conteúdo de um vídeo divulgado pela Arma, que gerou um forte descontentamento nas esferas do governo. O vídeo, publicado no início de dezembro, ironizava os “supostos privilégios” das Forças Armadas, mostrando cenas de soldados em treinamento e civis em momentos de lazer, fazendo referência à inclusão dos militares no pacote de cortes de gastos proposto pela gestão federal.

Tanto o presidente Lula quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficaram visivelmente irritados com a peça publicitária. A reação foi tão negativa que, segundo fontes próximas, o presidente decidiu rejeitar uma proposta que estava sendo negociada para uma transição mais lenta para a aposentadoria por idade dos militares, uma medida que havia sido discutida como parte de ajustes nas aposentadorias das Forças Armadas.

Em resposta ao incidente, Lula determinou que todas as futuras peças publicitárias das Forças Armadas sejam submetidas à aprovação prévia do ministro da Defesa, José Múcio, buscando evitar novos episódios de discordância entre o governo e os militares. A medida visa fortalecer o controle do governo sobre as mensagens públicas da instituição, em um momento de tensão sobre os cortes orçamentários e as reformas necessárias para ajustar as contas públicas.

Dois anos após o ataque às instituições, desafios para reforçar a democracia e novas polêmicas no cenário político

Artigo anterior

Hamas aprova lista de reféns para troca, enquanto soldado israelense é investigado no Brasil

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Notícias