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Israel conduziu na noite de ontem um bombardeio intenso em Beirute, direcionado a Hashem Safieddine, considerado o provável sucessor de Hassan Nasrallah à frente da milícia xiita Hezbollah. Informações militares israelenses indicam que Safieddine estaria em um bunker na capital libanesa, embora ainda não haja confirmação do Hezbollah sobre sua localização. A morte de Nasrallah em um ataque aéreo na semana passada exacerbou as tensões na região.

O Exército libanês anunciou ontem uma troca de tiros com soldados israelenses, marcando a primeira vez que as Forças Armadas regulares do Líbano se envolveram diretamente desde o início da atual incursão israelense. Antes disso, os combates haviam ocorrido apenas entre as tropas israelenses e militantes do Hezbollah. O comando do Exército libanês relatou que forças israelenses atacaram um posto militar em Bint Jbeil, resultando na morte de um soldado libanês, ao que a guarnição respondeu. Analistas acreditam que esse incidente não deve levar a um envolvimento mais amplo do Exército libanês no conflito, que é amplamente visto como uma disputa entre Israel e a milícia apoiada pelo Irã.

Enquanto isso, o presidente americano, Joe Biden, deixou em aberto a possibilidade de um ataque israelense a instalações petrolíferas no Irã, afirmando que discussões estão em andamento, mas que nada seria decidido de imediato. Na véspera, Biden foi enfático ao afirmar que não apoiaria um ataque a instalações nucleares iranianas.

A confiança da população israelense nas forças armadas parece estar em ascensão. Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv revelou que 87% da população judaica de Israel confiam elevada ou muito elevadamente nas Forças Armadas, em contraste com apenas 37% que expressaram níveis semelhantes de confiança em relação ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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