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A inteligência artificial (IA) está moldando o futuro da segurança cibernética, ao mesmo tempo em que aumenta a complexidade dos ataques virtuais. Segundo Paulo Martins, diretor de Segurança da Informação da Embratel, os criminosos cibernéticos agora têm acesso a ferramentas mais poderosas para explorar vulnerabilidades, tornando os ataques mais rápidos e eficazes. “Os ataques vão ocorrer, é só uma questão de quando”, alerta Martins, destacando que hackers que antes demoravam meses para identificar falhas em sistemas agora conseguem fazer isso em questão de minutos, exigindo das empresas um monitoramento contínuo e aprimorado.

Por outro lado, a IA oferece novas possibilidades para combater essas ameaças. Martins aponta que a tecnologia pode prever e detectar ataques antes que aconteçam, possibilitando uma resposta mais rápida e automatizada. Além disso, no caso de uma violação de segurança, a IA pode analisar malwares de forma ágil e auxiliar na recuperação de sistemas comprometidos, minimizando os danos.

Apesar dos avanços, o especialista reforça que a proteção total é impossível. “Se sei que eu não vou conseguir proteger 100%, preciso detectar possíveis ataques para ver se a minha defesa foi ultrapassada. Essa é a importância fundamental do monitoramento”, afirma. Dessa forma, o monitoramento constante e o uso de IA são essenciais para enfrentar o cenário crescente de ameaças cibernéticas, equilibrando a defesa e a detecção proativa para mitigar riscos.

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