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Ibama aprova plano da Petrobras para resgate de fauna em caso de acidente na Margem Equatorial

O Ibama aprovou nesta segunda-feira (20) o Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) apresentado pela Petrobras, como parte do protocolo de segurança para eventuais derrames de óleo na Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial. A medida integra o Plano de Emergência Individual (PEI) da estatal para atividades de estudo na região.

A aprovação, segundo nota do próprio órgão ambiental, não autoriza a perfuração exploratória, mas representa uma etapa técnica fundamental no processo de licenciamento ambiental. Com isso, a Petrobras está autorizada a dar início à fase de simulações em campo, voltadas ao treinamento de equipes e ao teste dos protocolos de resgate de fauna em caso de acidente.

O PPAF define estratégias e procedimentos para proteger e tratar animais afetados por possíveis vazamentos de petróleo, e sua aprovação conceitual indica que o plano atende aos requisitos exigidos pelo Ibama no tocante à prevenção e mitigação de impactos ambientais.

O projeto de exploração de petróleo na Foz do Amazonas tem sido alvo de forte debate entre ambientalistas, cientistas e setores do governo, por se tratar de uma região ambientalmente sensível, próxima ao bioma amazônico e a recifes de corais, com alta biodiversidade marinha.

Mesmo com a aprovação técnica desta etapa, a Petrobras ainda precisa obter a licença definitiva de perfuração, cuja concessão dependerá da análise de outros requisitos ambientais e operacionais.

A estatal vem reforçando a comunicação sobre os rigores técnicos e ambientais de seu plano de atuação na Margem Equatorial, considerada uma das fronteiras exploratórias mais promissoras do país.

A expectativa é que, nas próximas semanas, sejam realizados testes práticos de resposta emergencial em mar aberto, com acompanhamento de técnicos do Ibama e especialistas em fauna silvestre. O resultado dessas simulações será fundamental para a próxima fase do processo de licenciamento.

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