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A inteligência artificial (IA) está transformando diversos setores, como cidades inteligentes, agronegócio e criatividade, mas também traz consigo desafios importantes para o mercado de trabalho e para a sociedade. Em entrevista, o professor Antônio Marcos Alberti, do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), destacou a necessidade de utilizar a IA com uma base sólida em valores humanos, para que seu impacto seja positivo.

Segundo Alberti, a velocidade exponencial da tecnologia dificulta o acompanhamento por parte da sociedade, o que tem gerado consequências, como o aumento do estresse e do burnout. “É difícil, talvez impossível, acompanhar o ritmo da tecnologia, porque ele é exponencial, e a gente vai estressando. Existem muitas pessoas com burnout, por exemplo”, explicou o especialista.

O professor ressaltou que o futuro da IA depende de uma abordagem equilibrada, onde a tecnologia seja vista como uma ferramenta para facilitar a vida humana, em vez de substituí-la. Para Alberti, “a tecnologia é ferramenta para pagarmos os custos de sermos mais humanos”, defendendo que a IA deve ser utilizada para proporcionar mais tempo livre e qualidade de vida para as pessoas, ao invés de aumentar a pressão sobre o trabalho humano.

O posicionamento de Alberti aponta para um futuro em que a inteligência artificial não apenas avance nas áreas de inovação, mas também respeite e promova os princípios éticos e humanos, contribuindo para uma sociedade mais equilibrada.

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