0

Nesta semana, grupos públicos de WhatsApp e Telegram focados na política do Rio de Janeiro foram palco de duas campanhas de desinformação que movimentaram as redes sociais. Críticos do prefeito Eduardo Paes (PSD) coordenaram uma ofensiva para relembrar seu suposto envolvimento na Operação Lava Jato, em uma tentativa de desgastar sua imagem diante do eleitorado. Simultaneamente, apoiadores de Alexandre Ramagem (PL) compartilharam um vídeo que distorce pesquisas eleitorais, sugerindo que o delegado estaria em alta nas intenções de voto, em uma clara estratégia para manipular a percepção pública.

Enquanto isso, em São Paulo, o cenário não foi diferente. Críticas pessoais viralizaram nas redes sociais, com o foco principal nas figuras de Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). No X (antigo Twitter), Marçal foi alvo de piadas, recebendo o “troféu Padre Kelmon de 2024” pelo seu comportamento agressivo durante o debate da Band. Por outro lado, Tabata Amaral foi acusada de agir com “desespero” ao tentar impugnar a candidatura de um rival político, o que gerou uma onda de comentários negativos nas redes.

Esses episódios destacam o crescente uso de desinformação e ataques pessoais como ferramentas eleitorais nas redes sociais, influenciando o debate político e confundindo o eleitorado. As campanhas digitais, cada vez mais intensas e polarizadas, têm mostrado o poder das plataformas de mensagem e redes sociais em moldar a opinião pública, muitas vezes à custa da verdade e do respeito mútuo.

O fenômeno preocupa especialistas, que alertam para os riscos de um processo eleitoral distorcido por fake news e campanhas difamatórias. A necessidade de um eleitorado bem-informado nunca foi tão crucial, e a responsabilidade de verificar as informações que circulam nas redes sociais recai tanto sobre os eleitores quanto sobre as plataformas que hospedam essas discussões.

Em tempos de alta polarização, a busca por fontes confiáveis e a checagem dos fatos são fundamentais para garantir a integridade do processo democrático.

Senado aprova PEC da Anistia e flexibiliza cotas para candidatos negros

Artigo anterior

Lula sugere novas eleições na Venezuela e gera repercussão internacional

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Política