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O governo dos Estados Unidos aprovou oficialmente o uso de plataformas de inteligência artificial generativa como o ChatGPT (OpenAI), Gemini (Google) e Claude (Anthropic) por agências federais, marcando um avanço significativo na adoção da tecnologia pela administração pública.

As ferramentas foram incluídas em uma lista de fornecedores certificados pela Administração de Serviços Gerais (GSA), com regras contratuais padronizadas que visam facilitar a contratação e o uso seguro das plataformas de IA em diferentes áreas do governo.

A medida faz parte de um plano mais amplo da administração Trump, voltado para acelerar a adoção da inteligência artificial e manter a liderança dos EUA frente à China na corrida tecnológica. A estratégia inclui ainda o afrouxamento de regulações ambientais e incentivos à exportação de tecnologias emergentes, contrastando com a abordagem mais cautelosa adotada pelo ex-presidente Joe Biden, que priorizava princípios éticos e salvaguardas de segurança.

Com essa nova diretriz, espera-se que agências como o Departamento de Defesa, Justiça e Saúde ampliem o uso de IAs generativas em áreas como análise de dados, automação de processos, cibersegurança e atendimento ao cidadão.

Especialistas alertam, porém, para os riscos envolvidos, como o uso indevido de informações sensíveis e a dependência excessiva de plataformas privadas. A decisão reacende o debate sobre governança da IA, especialmente no setor público, onde os impactos podem ser amplos e duradouros.

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