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Após semanas de negociações e reuniões de cúpula, o governo federal e o Congresso Nacional ainda não chegaram a um consenso sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A expectativa era de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentasse nesta terça-feira (3) uma nova proposta aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada. Mas, ao final do encontro, ficou decidido que o anúncio das medidas será feito apenas na próxima semana.

Haddad garantiu que um acordo foi firmado, mas alegou que os detalhes ainda não podem ser divulgados. Segundo o ministro, o conteúdo do acerto será apresentado aos líderes partidários no domingo, acompanhado de gráficos e estudos técnicos para justificar as escolhas da equipe econômica.

Entre as alternativas ao aumento do IOF em discussão estão o adiamento da elevação da contribuição pública ao Fundeb, corte em benefícios tributários, antecipação de dividendos do BNDES, uso de receitas do petróleo e a reforma administrativa, prometida há anos, mas ainda não enviada ao Congresso.

Mais cedo, em entrevista coletiva, Lula tentou minimizar a crise com o Legislativo. “O Haddad, no afã de dar uma resposta logo à sociedade, apresentou uma proposta que ele elaborou na Fazenda”, disse o presidente, que embarcou para a França nesta terça-feira.

Apesar da tensão, Haddad afirmou que tem “alegrias” no cargo e elogiou a atuação do Congresso. Em evento da revista piauí, declarou: “Vamos buscar abrir outras alternativas. A maneira como está sendo conduzido por Senado e Câmara é a melhor possível”.

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