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Na última segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes anulou as condenações do ex-ministro José Dirceu, proferidas pelo então juiz Sergio Moro durante a operação Lava Jato. A decisão, que atende a um pedido da defesa de Dirceu, estende a ele a mesma consideração de suspeição aplicada a Moro em processos envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dirceu havia sido condenado em dois casos, em 2016 e 2017, somando penas que totalizavam 34 anos de prisão. Com a anulação das condenações, o ex-chefe da Casa Civil recupera seus direitos políticos, abrindo novas possibilidades em sua trajetória.

Segundo a analista política Vera Rosa, a volta de Dirceu ao cenário político pode ser estratégica para o governo Lula. Ele é visto como um auxiliar em várias “missões”, incluindo a reestruturação do Partido dos Trabalhadores (PT), que renovará sua cúpula em 2025. Além disso, Dirceu pode ser fundamental para melhorar o diálogo do Palácio do Planalto com empresários e políticos do centrão, bem como ampliar as conversas com a ala do MDB que busca distanciar-se do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em 2026.

A decisão de Gilmar Mendes marca um importante desdobramento na saga da Lava Jato e suas implicações para a política brasileira, refletindo a contínua dinâmica de poder e a busca por novas alianças no cenário político nacional.

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