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A recente onda de fake news envolvendo uma suposta cobrança de imposto sobre transações via Pix tem gerado confusão e preocupação entre os cidadãos. A disseminação de informações falsas, especialmente nas redes sociais, afirma que haveria uma cobrança sobre operações de Pix acima de R$ 5 mil, o que está longe da realidade. A Receita Federal, por meio de um decreto publicado no dia 8, apenas ampliou a coleta de informações sobre transações financeiras, incluindo as realizadas através de fintechs e operadoras de cartões, além dos bancos tradicionais, mas não instituiu qualquer imposto sobre o uso do Pix.

A medida adotada pela Receita Federal, que elevou de R$ 2 mil para R$ 5 mil o valor mínimo a partir do qual as instituições devem reportar operações financeiras, gerou um mal-entendido. A confusão foi alimentada por mensagens fraudulentas enviadas a diversos cidadãos, com boletos falsos utilizando a marca da Receita Federal, solicitando o pagamento de um imposto sobre o Pix. O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, se apressou em desmentir a informação: “Nada muda para o cidadão. Não há qualquer cobrança, não há imposto sobre Pix”, afirmou ele.

O governo federal reagiu rapidamente para desmentir as notícias falsas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, para tratar do assunto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também entrou em campo para esclarecer a questão, reafirmando que a medida adotada pela Receita não afetaria a maioria dos pequenos negócios. Haddad garantiu que, ao contrário do que afirmavam as fake news, a elevação do valor mínimo para o repasse de dados à Receita Federal não prejudicaria as pequenas empresas, e que a mudança reduziria o volume de informações a ser enviado ao órgão.

A situação ilustra o crescente problema das fake news no Brasil, especialmente em questões que envolvem finanças e impostos. O governo tem intensificado os esforços para desmentir as notícias falsas e proteger os cidadãos de fraudes, enquanto o público é orientado a permanecer atento a essas informações enganosas.

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