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Em um gesto que sinaliza trégua temporária na disputa tecnológica com a China, os Estados Unidos suspenderam as restrições à exportação de softwares utilizados no design de chips. A medida, imposta em maio, ameaçava comprometer o acesso chinês a ferramentas essenciais no desenvolvimento de semicondutores, ampliando o clima de tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A decisão do governo americano reduz o risco de retaliações por parte de Pequim e é vista por analistas como uma tentativa de desobstruir a análise da fusão entre as empresas Synopsys e Ansys — negócios ainda sob avaliação das autoridades regulatórias chinesas.

As ferramentas envolvidas, produzidas por empresas como Cadence, Synopsys e Siemens, são consideradas vitais para a fabricação de chips de ponta e estavam na mira de sanções voltadas a conter o avanço tecnológico chinês, especialmente no setor de inteligência artificial e defesa.

A suspensão das restrições, no entanto, é tratada como pontual e não representa uma reversão completa na política dos EUA de limitar o acesso da China a tecnologias estratégicas. O governo americano afirma que segue atento aos riscos de segurança nacional e poderá reavaliar a medida a qualquer momento.

Especialistas veem a decisão como uma tentativa de manter abertas as portas para negociações comerciais mais amplas, sem perder de vista os interesses estratégicos dos dois países.

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