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Um estudo realizado pelas universidades espanholas Pompeu Fabra e Oberta de Catalunya e publicado na Revista De Comunicación revelou que as meninas sentem um impacto mais negativo nas suas saúde mental devido ao uso das redes sociais, como TikTok e Instagram, do que os meninos. A pesquisa, que envolveu 1.043 adolescentes espanhóis com idades entre 12 e 18 anos, mostra que as meninas utilizam essas plataformas de maneira mais intensiva e são mais afetadas pelas pressões relacionadas à imagem corporal e à busca por aprovação.

O estudo aponta que a necessidade de aprovação nas redes sociais, combinada com o foco constante na aparência física, contribui para um aumento no nível de ansiedade e insatisfação entre as meninas. Esses fatores foram especialmente evidentes em plataformas visuais como o Instagram e o TikTok, onde as comparações de imagem e a busca por validação social são intensificadas.

Os resultados da pesquisa indicam que, enquanto tanto meninos quanto meninas podem ser afetados pelo uso das redes sociais, as meninas se mostram mais vulneráveis, em parte devido ao padrão estético predominante nessas plataformas e à pressão social para atender a essas expectativas. O estudo revelou ainda que a avaliação do impacto das redes sociais foi feita com base em nove aspectos da vida social dos adolescentes, incluindo autoestima, relacionamentos e bem-estar emocional.

Essa descoberta levanta questões importantes sobre o papel das redes sociais na adolescência, especialmente no que diz respeito ao impacto psicológico em meninas, e sugere a necessidade de políticas públicas e educativas que promovam uma utilização mais saudável e equilibrada dessas plataformas.

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