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Pela primeira vez, cientistas conseguiram mapear com precisão os mecanismos de rejeição de um rim de porco transplantado em um corpo humano. O estudo inédito, apresentado durante congresso da Sociedade Europeia para Transplante de Órgãos (ESOT), representa um avanço significativo na área do xenotransplante — procedimento que envolve o uso de órgãos de animais para suprir a escassez de doações humanas.

A pesquisa foi conduzida ao longo de sete momentos distintos, durante um período de até dois meses após o transplante. Os resultados revelaram que a rejeição imunológica se concentrou especialmente nos glomérulos, estruturas essenciais do rim responsáveis pela filtragem do sangue.

Segundo os cientistas, os primeiros sinais de rejeição ocorreram de forma progressiva, mas foi a partir do décimo dia pós-transplante que os anticorpos da imunidade inata passaram a desempenhar um papel dominante no ataque ao órgão. Esse achado fornece pistas valiosas para o desenvolvimento de novos protocolos de imunossupressão e engenharia genética que possam melhorar a aceitação de órgãos xenotransplantados.

A pesquisa marca um passo importante na busca por soluções para a longa fila de espera por transplantes e reforça a viabilidade futura do uso de órgãos de origem animal, desde que acompanhada de rigor científico e avanços no controle imunológico.

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