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O embate entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e as redes sociais ganhou uma nova dimensão ontem, ao envolver o Departamento de Estado americano e o Itamaraty. O governo dos EUA, sem mencionar diretamente o nome de Moraes, publicou uma mensagem no X (antigo Twitter), criticando a decisão do ministro que determinou o bloqueio da plataforma Rumble no Brasil. A postagem foi compartilhada pela Embaixada dos EUA em Brasília e ressaltou a incompatibilidade do bloqueio de acesso à informação e as sanções impostas a empresas americanas com os valores democráticos, como a liberdade de expressão.

A declaração do governo dos EUA gerou a reação do Palácio do Planalto, que, por meio de uma nota do Itamaraty, rejeitou qualquer tentativa de politizar as decisões judiciais brasileiras. A pasta destacou que o país defende a soberania nacional e a independência dos poderes, conforme previsto na Constituição de 1988. O governo brasileiro enfatizou ainda que as decisões do STF visam garantir a aplicação da legislação brasileira, incluindo a exigência de representantes legais para empresas estrangeiras atuando no país.

O episódio também envolveu o Trump Media & Technology Group e o Rumble, que recorreram à Justiça nos Estados Unidos contra a ordem do STF para o encerramento da conta do influenciador bolsonarista Allan dos Santos. Uma juíza americana, no entanto, negou um pedido de liminar das empresas para que não fosse cumprida a decisão de Moraes, alegando que as ordens brasileiras não se aplicam no território dos EUA.

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