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O pleito presidencial na Rússia tem sido marcado por controvérsias e acusações de falta de transparência e democracia. Um funcionário do Serviço de Inteligência Militar da Ucrânia (GUR) afirmou que “lá não há mesmo eleições nem democracia”, em referência ao processo eleitoral russo, onde o atual presidente Vladimir Putin é praticamente garantido como vencedor, prolongando seu mandato até 2030.

 

O hackeamento do sistema de votação eletrônica, realizado pelos especialistas cibernéticos do GUR, foi relatado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform. Segundo fontes de inteligência, os hackers conseguiram penetrar todos os sistemas de proteção e continuarão seus ataques até o fim da votação. Um funcionário do GUR confirmou as ofensivas cibernéticas, destacando a ausência de eleições e democracia no processo.

Enquanto isso, a chefe da Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ela Pamfilova, revelou que cerca de 10.500 ataques contra o sistema de votação eletrônica foram bloqueados desde o início do escrutínio. O partido Rússia Unida, de Putin, também denunciou ataques DDoS em grande escala, mas garantiu estar repelindo tais investidas.

Essas alegações ecoam em um ambiente político onde a oposição enfrenta desafios significativos. O político liberal Boris Nadezhdin, única figura declaradamente de oposição, foi impedido de concorrer por tribunais russos, incluindo a Suprema Corte, após recurso. Assim, o pleito, que se estende até domingo, tem sido caracterizado como uma eleição pseudodemocrática, com o resultado já previsto a favor de Putin, que está no poder há 25 anos.

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