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A prática de editoras oferecerem descontos em vendas diretas por meio de seus sites e redes sociais tem gerado um clima de desconforto entre as livrarias. Casas editoriais de diversos tamanhos têm relatado pressão por parte da Associação Nacional de Livrarias, liderada por Alexandre Martins Fontes, para que mudem essa estratégia, argumentando que ela desvia os clientes das lojas físicas.

Durante um discurso no Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos na última quinta-feira, Martins Fontes destacou que “as editoras estão oferecendo descontos que, se os livreiros oferecerem, eles fecham as portas”. Essa declaração reflete a preocupação crescente entre os proprietários de livrarias em relação à concorrência com as vendas diretas das editoras.

Apesar das reclamações das livrarias, uma pesquisa recente realizada pela Nielsen revelou que o faturamento das editoras com esse modelo de comércio aumentou de 13% para 16% no último ano. Os editores argumentam que as livrarias sozinhas não são capazes de escoar todas as obras necessárias para chegar aos leitores, especialmente as produções de editoras menores, que muitas vezes ficam estagnadas nas prateleiras.

Essa situação levanta questões sobre o equilíbrio entre as vendas online diretas das editoras e o papel das livrarias tradicionais no mercado editorial. À medida que o comércio digital ganha mais espaço, é importante encontrar formas de preservar a diversidade e a vitalidade do setor livreiro.

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