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O que hoje se convencionou chamar de “futebol moderno” teve suas raízes plantadas na Holanda dos anos 1970, com o revolucionário Ajax de Rinus Michels e a seleção da Laranja Mecânica, que encantou o mundo na Copa de 1974. No centro dessa revolução estava Johan Cruyff, o camisa 14 que redefiniu o papel do jogador em campo e ajudou a criar o conceito do “futebol total” — baseado em posse de bola, movimentação constante e versatilidade tática.

Cruyff levou essa filosofia ao Barcelona, primeiro como jogador, nos anos 1970, e depois como técnico, na década de 1990. Foi ali que ele lançou as bases do que viria a ser, anos depois, o ápice do futebol contemporâneo: o Barcelona de Pep Guardiola.

Entre 2008 e 2012, sob o comando de Guardiola, o Barça não apenas venceu — conquistando, entre outros títulos, duas Ligas dos Campeões e três Campeonatos Espanhóis consecutivos — como também encantou o planeta com um estilo de jogo pautado pela inteligência tática, domínio técnico e extrema organização coletiva. O chamado tiki-taka, com passes curtos, controle absoluto da posse de bola e pressão coordenada sem ela, consolidou-se como a expressão máxima do futebol moderno.

Com nomes como Xavi, Iniesta, Busquets e Messi, o time catalão transformou o futebol em arte e estabeleceu um novo padrão de excelência. Mais que títulos, influenciou gerações de treinadores e jogadores ao redor do mundo.

Embora suas origens estejam na ousadia táctica de Michels e Cruyff, foi com Guardiola que o futebol moderno se tornou, definitivamente, o melhor do mundo — não apenas no resultado, mas no conceito. Um legado que, mesmo mais de uma década depois, ainda dita os rumos do jogo global.

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