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CompartilheCompartilhe 0 Pela primeira vez desde o início do monitoramento sistemático, em 2019, o desmatamento caiu em todos os biomas brasileiros em 2024, segundo o mais recente relatório da Rede MapBiomas. A redução foi de 32,4% em relação a 2023, marcando o segundo ano consecutivo de queda. A única exceção foi a Mata Atlântica, que se manteve estável. Ao longo dos últimos seis anos, o país perdeu 9.880.551 hectares de vegetação nativa — o equivalente ao território da Coreia do Sul. Desse total, 67% estão localizados na Amazônia Legal. Ainda assim, o Cerrado segue como o bioma mais desmatado do Brasil. Em 2024, foram destruídos 652.197 hectares, o que representa 52,5% da área total desmatada no país. Em segundo lugar está a Amazônia, com 377.708 hectares, ou 30,4% do total nacional. A região do Matopiba — acrônimo que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — concentrou 75% do desmatamento do Cerrado e cerca de 42% da perda de vegetação nativa em todo o território brasileiro. Embora tenha registrado uma queda de 40% no desmatamento em relação a 2023, a área ainda exerce grande preocupação ambiental. O Maranhão, por exemplo, apesar de uma redução de 34,3% em relação ao ano anterior, liderou a devastação em 2024, com 218.298,4 hectares desmatados. Carlos Madeiro, especialista ouvido pelo UOL, explica que o Matopiba é considerado a última fronteira agrícola do Brasil, com grande expansão de cultivos de soja e milho. A região deve atingir 8,9 milhões de hectares de área plantada até 2030, conforme projeção do Ministério da Agricultura e Pecuária. Diferentemente da Amazônia, onde predomina o desmatamento ilegal, grande parte da supressão de vegetação no Matopiba é feita com autorização legal dos governos estaduais. Além dos quatro estados do Matopiba, o Pará completa o grupo das cinco unidades da federação responsáveis por 65% de toda a área desmatada no país em 2024. Energia e clima em foco rumo à COP30 Em meio à preparação para a COP30, a diretora-executiva do evento, Ana Toni, participou do seminário “Clima, sociedade e energia”, promovido pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia. Ela ressaltou que, historicamente, as emissões de carbono no Brasil têm origem majoritária no desmatamento, e não na matriz energética — uma das mais renováveis do mundo. Com isso, o desafio agora é transformar a energia em um direito universal. O Brasil pretende triplicar sua capacidade de geração de energias renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030. Entretanto, ainda enfrenta o desafio da exclusão energética, que afeta cerca de 4 milhões de pessoas. Desafios políticos e segurança na Amazônia No campo político, pesquisadores como Leandro Piquet Carneiro e Adriano Bastos Rosa alertam para o avanço do crime organizado na Região Amazônica. Em artigo publicado na Plataforma Democrática, eles apontam que a ausência do Estado e políticas públicas falhas abriram espaço para grupos criminosos, afetando a segurança das populações locais, o equilíbrio ambiental e a democracia na região. O cenário de queda no desmatamento é promissor, mas ainda revela desigualdades e desafios profundos, tanto no campo ambiental quanto social e político, que precisarão ser enfrentados com urgência nos próximos anos.
Pela primeira vez desde o início do monitoramento sistemático, em 2019, o desmatamento caiu em todos os biomas brasileiros em 2024, segundo o mais recente relatório da Rede MapBiomas. A redução foi de 32,4% em relação a 2023, marcando o segundo ano consecutivo de queda. A única exceção foi a Mata Atlântica, que se manteve estável. Ao longo dos últimos seis anos, o país perdeu 9.880.551 hectares de vegetação nativa — o equivalente ao território da Coreia do Sul. Desse total, 67% estão localizados na Amazônia Legal. Ainda assim, o Cerrado segue como o bioma mais desmatado do Brasil. Em 2024, foram destruídos 652.197 hectares, o que representa 52,5% da área total desmatada no país. Em segundo lugar está a Amazônia, com 377.708 hectares, ou 30,4% do total nacional. A região do Matopiba — acrônimo que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — concentrou 75% do desmatamento do Cerrado e cerca de 42% da perda de vegetação nativa em todo o território brasileiro. Embora tenha registrado uma queda de 40% no desmatamento em relação a 2023, a área ainda exerce grande preocupação ambiental. O Maranhão, por exemplo, apesar de uma redução de 34,3% em relação ao ano anterior, liderou a devastação em 2024, com 218.298,4 hectares desmatados. Carlos Madeiro, especialista ouvido pelo UOL, explica que o Matopiba é considerado a última fronteira agrícola do Brasil, com grande expansão de cultivos de soja e milho. A região deve atingir 8,9 milhões de hectares de área plantada até 2030, conforme projeção do Ministério da Agricultura e Pecuária. Diferentemente da Amazônia, onde predomina o desmatamento ilegal, grande parte da supressão de vegetação no Matopiba é feita com autorização legal dos governos estaduais. Além dos quatro estados do Matopiba, o Pará completa o grupo das cinco unidades da federação responsáveis por 65% de toda a área desmatada no país em 2024. Energia e clima em foco rumo à COP30 Em meio à preparação para a COP30, a diretora-executiva do evento, Ana Toni, participou do seminário “Clima, sociedade e energia”, promovido pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia. Ela ressaltou que, historicamente, as emissões de carbono no Brasil têm origem majoritária no desmatamento, e não na matriz energética — uma das mais renováveis do mundo. Com isso, o desafio agora é transformar a energia em um direito universal. O Brasil pretende triplicar sua capacidade de geração de energias renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030. Entretanto, ainda enfrenta o desafio da exclusão energética, que afeta cerca de 4 milhões de pessoas. Desafios políticos e segurança na Amazônia No campo político, pesquisadores como Leandro Piquet Carneiro e Adriano Bastos Rosa alertam para o avanço do crime organizado na Região Amazônica. Em artigo publicado na Plataforma Democrática, eles apontam que a ausência do Estado e políticas públicas falhas abriram espaço para grupos criminosos, afetando a segurança das populações locais, o equilíbrio ambiental e a democracia na região. O cenário de queda no desmatamento é promissor, mas ainda revela desigualdades e desafios profundos, tanto no campo ambiental quanto social e político, que precisarão ser enfrentados com urgência nos próximos anos.
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